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Nos últimos meses, a Comodoria do Iate Clube de Santa Catarina trabalhou bastante em melhorias no setor de Obras e Patrimônio nas sedes central e oceânica. Em Jurerê, um importante processo de adequação e regularização começou a ser feito na rede coletora de resíduos líquidos.

“A CASAN está estendendo a rede coletora de esgoto nas áreas onde não havia e por este motivo as empresas ou empreendimentos que antes tinham a obrigação de tratar seu próprio esgoto agora terão que se  “ligar na rede” . Com a chegada da rede coletora, isso passou a ser uma exigência legal. Todos os contribuintes estão sendo convocados para conectarem seus sistemas sanitários diretamente na rede”, explica Pedro Springmann, diretor de meio ambiente do ICSC.

“Em Jurerê nós estamos aproveitando o tanque séptico existente (fossa) transformando-o em um tanque de recalque equipado com bombas especiais capazes de transferir o esgoto bruto até a rede coletora da CASAN. Adquirimos duas bombas para esta função, sendo que uma delas servirá de reserva ou back-up. Isto simplifica todo o processo e torna a operação mais segura. O mais importante é que estamos nos adequando a uma exigência legal”, completa Pedro.

Ainda na Sede Oceânica, diversas melhorias foram feitas. O deck de madeira da praia foi trocado, assim como toda a rede elétrica do trapiche. Um trator novo foi adquirido e as poitas passaram por manutenção (feitas a cada seis meses). A casa azul foi recuperada e o antigo alojamento dos funcionários foi reformado. As plataformas de embarque e desembarque do trapiche também passaram por reformas.

A cozinha do restaurante passou por obras, assim como todo o ambiente da Escola de Vela. Novos armários foram confeccionados para os sócios e melhorias foram feitas no guarda corpo da churrasqueira e trapiche. Através do Projeto de Lei de Incentivo um novo bote foi recebido (agora a sede oceânica conta com sete) e novos pontos de água para lavação de barcos foram feitos, além da regularização das poitas junto ao SPU, que está em fase de execução.

Outro ponto muito importante foi a obtenção das renovações das licenças ambientais de operação, conhecidas como LAO, concedidas pela FATMA e indispensáveis para a operação das sedes oceânica e central. Com isso, as obras de dragagem poderão ser iniciadas. Na sede central será iniciado o processo de troca das poitas por estacas no Trapiche Central e a rampa de acesso a plataforma de embarque foi reformada.

“Outro importante avanço na Sede Central foi a criação de uma estação de triagem e armazenamento de resíduos”, explica Pedro Springmann. “Esta obra é indispensável e eleva a nossa consciência ambiental”, finaliza.